Saiba como escolher a melhor maquininha de cartão para o seu negócio

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Saiba como escolher a melhor maquininha de cartão para o seu negócio

19 de junho de 2019 Conciliação de Cartões 1

Entre tantas opções, saiba o que analisar para adotar aquela que realmente atende às necessidades do seu negócio 13.06.2019|Por Lara Silbiger

De olho no potencial ganho de receitas, cada vez mais empreendedores aderem às maquininhas de cartão. Segundo dados do Sebrae, elas já estão presentes em 46% dos pequenos negócios – em diferentes modelos e valores. “Para achar a melhor opção, analise a proposta de valor e atente para os custos implícitos”, afirma Edson Santos, fundador da CoLink Business Consulting e palestrante do We Are Omie – organizado pela fintech Omie. No evento, que acontece no dia 8 de agosto em São Paulo (SP), ele participa da trilha ‘Gestão empresarial transformadora’.

Atualmente existem dezenas de marcas que disputam o mercado de máquinas de pagamento. Por isso, o primeiro passo para escolher o produto ideal é conhecer bem as demandas do seu empreendimento. Outro ponto fundamental é prever todos os custos que a maquininha deve gerar – da aquisição ou locação à conexão de Internet, taxa de desconto, tarifas bancárias (inclusive de antecipação de recebíveis) e até mesmo um eventual pacote de serviços oferecido pela credenciadora.

Santos sugere que cada detalhe seja colocado na ponta do lápis. “É a única forma de escapar da armadilha de campanhas publicitárias que prometem zerar taxas sem evidenciar alguns valores que depois vêm à tona”, afirma ele, que também é autor do livro Do Escambo à Inclusão Financeira – a evolução dos meios de pagamento. Confira a seguir algumas dicas para escolher a maquininha perfeita para o seu negócio:

Descubra qual é a maquininha ideal para a sua necessidade operacional

– POS (Point of Sale): fixa, geralmente instalada em balcões e caixas e ligada à linha telefônica. Permite pedir autorização da transação, registrar operações feitas com cartão de crédito ou débito e imprimir comprovante de venda.
– POO (POS Wireless Outdoor): móvel (sem fio), conectada por telefonia celular (chip). Útil para restaurantes, táxis, deliveries, distribuidores porta a porta e outros negócios que funcionam fora do ponto comercial.
– PDV (Ponto de Vendas): faz a integração com o sistema de automação comercial do empreendimento. Facilita a emissão de notas fiscais, check-outs, expedição e cupom fiscal.
– Captura pelo Celular (Mobile Payment): faz a transação de pagamento no celular mediante a autorização do cliente. Ideal para MEIs (Microeemprendedores Individuais). “No entanto, dependendo da região onde eles estiverem, a conexão da maquininha com o celular – por bluetooth – pode não funcionar tão bem”, diz Santos.

Avalie o impacto da nova tecnologia sobre os custos

Tenha em mãos sua projeção mensal de vendas e ticket médio na hora de analisar o impacto de cada maquininha sobre os custos. A taxa de aluguel – valor fixo e mensal – se aplica aos dispositivos convencionais (POS e PDV). Os que se conectam à internet via Wi-Fi ou chip (POO) só estão disponíveis para compra. “Nesse caso, a manutenção fica a cargo do empreendedor”, diz Santos. Já os de Mobile Payment não pagam nem taxa de aluguel nem de aquisição. Em comum, porém, todos devem prever custos de telefonia ou rede de dados.

Pese na balança quanto custa receber

É obrigatório ter uma conta para receber os valores das vendas feitas em maquininhas de cartão. “A exigência merece especial atenção porque, com ela, vêm associadas taxas de manutenção, transferência, atualização de cadastro, bem como eventuais seguros que o banco pode exigir”, afirma Santos.

Faça contas para não ser engolido pelas taxas

Os descontos sobre as transações variam entre as credenciadoras e podem ser reduzidas em função do volume de vendas e planos de fidelização. Sobre as vendas a débito, cujo pagamento é efetuado no próximo dia útil, a taxa gira em torno de 2,5%. A crédito, com pagamento a partir de 30 dias, é de 4%. Caso o empreendedor queira antecipar o recebível para dois úteis, a taxa pode chegar a 8%. “Há credenciadoras que prometem zerar a taxa de antecipação para novos clientes. Para valer a pena a migração, o empreendedor precisa ter certeza de que a economia que fará não será engolida por taxas bancárias ainda mais altas na nova conta que será obrigado a abrir”, diz Santos.

Estude as bandeiras que precisa aceitar

A melhor alternativa sempre é aceitar aquelas com as quais a sua clientela trabalha. “Além das nacionais e internacionais, há bandeiras regionais que são muito fortes em determinados estados”, afirma o fundador da CoLink Business Consulting.

Analise a oferta de serviços agregados

É comum as credenciadoras oferecerem serviços adicionais de tecnologia. As ofertas vão de sistemas de gestão com armazenamento em nuvem a meios de reconciliação, split de pagamento, entre outras. “O objetivo é enriquecer a proposta de valor da maquininha por meio da automação”, diz Santos. Segundo ele, o investimento no pacote deve ser analisado sob o ponto de vista do potencial de redução de custo operacional para o negócio.

Um comentário

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