Quem é quem nos meios de pagamentos? Conheça a estrutura por trás dos cartões de crédito

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Quem é quem nos meios de pagamentos? Conheça a estrutura por trás dos cartões de crédito

28 de setembro de 2020 Conciliação de Cartões 0

Meios de pagamento: quem é quem no mercado de transação eletrônica?

O cliente chega no caixa do supermercado, passa o cartão de crédito, digita a senha e pronto: como num passe de mágica, o pagamento está feito, e a cobrança vai cair pontualmente na fatura do mês. Agora, você já parou para pensar em toda a estrutura por trás de cada uma dessas transações, e cada um dos players responsáveis por manter funcionando os meios de pagamento eletrônicos?

Para se ter uma ideia, esse sistema é responsável por garantir a segurança e execução de mais de 20 mil transações por minuto no Brasil, que movimentam, em um ano, cerca de R$ 1,2 trilhão, de acordo com a ABECS. E isso considerando apenas pagamentos via cartão de crédito ou débito.

Conheça abaixo os principais players deste mercado e a função que ocupam:

Portador – Origem do pagamento

Talvez o principal integrante de todo esse sistema seja o portador do cartão de crédito. Afinal, ele é o cliente, tanto dos lojistas quanto das emissoras de cartão de débito e crédito, e todo o sistema de pagamento eletrônico existe para facilitar a sua experiência ao fazer compras. 

Dessa maneira, o portador ocuparia a função de “origem” de todas as transações eletrônicas.

Lojista – O destino da transferência eletrônica

Se o portador é a origem da transação eletrônica, o lojista é o destino: é para ele que será destinado o pagamento do cliente, excluídas as taxas e impostos da compra. 

Entende-se por lojista todos os estabelecimentos comerciais que aceitam cartões de crédito ou débito como meios de pagamento de seus produtos e serviços, seja em compras físicas ou online.

Emissor – O “financiador” da transação

Fazendo o “meio de campo” entre portador (comprador/cliente) e lojista (estabelecimento comercial), aparece o Emissor. Trata-se do responsável por emitir o cartão de crédito ou débito para o portador e funciona como um credor, garantindo o pagamento para a credenciadora e o lojista enquanto o portador do cartão não paga sua fatura mensal. Pode ser um banco, mas não se limita a eles – é comum grandes lojas de varejo, por exemplo, emitirem cartões de crédito para clientes.

No caso dos cartões de crédito, o emissor, também chamado de operador do cartão, cede um gasto mensal para o portador, geralmente sob uma taxa mensal prevista em uma anuidade, e com limite definido a partir de uma avaliação de sua situação financeira. 

Também mensalmente, o emissor cobra, por meio da famosa “fatura do cartão”, o pagamento do portador, referente a todos os gastos feitos com cartão de crédito no mês – ou as parcelas de vendas dos meses anteriores. É também do operador de cartão de crédito a responsabilidade de determinar a anuidade do cartão de crédito e os juros, no caso de atraso ou parcelamento de uma fatura.

O emissor, enfim, deve repassar o pagamento do portador do cartão para cada estabelecimento comercial (o lojista) que comercializou algum bem com o portador do cartão, sendo assim considerado o “financiador” das transferências eletrônicas.

Bandeira – Intermediadora das transferências

Embora o emissor seja quem garanta o crédito para o portador, são as instituições de bandeira de cartão de crédito que fazem a mediação de todas as transferências eletrônicas feitas via cartão de crédito, junto ao emissor do cartão e do estabelecimento comercial (o lojista). Elas são responsáveis pela estrutura e tecnologia de processamento das transações – isso sem precisar movimentar qualquer valor em contas no seu nome.

Por ser a “intermediadora” das transações, é da bandeira ainda a responsabilidade de determinar a aceitabilidade do cartão em diferentes estabelecimentos e pontos de venda – uma bandeira pode ser aceita em alguns lugares, mas não em outros, dependendo dos acordos que o lojista tiver com a credenciadora, que fornece a maquineta de cartão.

Entre as principais bandeiras de cartão, se destacam Mastercard, Visa,  Elo, American Express, Diners Club, Sorocred e Hipercard.

Credenciadora – Liquidadora do pagamento em cartão

Lembra que diferentes bandeiras podem ou não ser aceitas em estabelecimentos comerciais? Quem define quais cartões de crédito terão o pagamento aprovado em um ponto de venda são as credenciadoras de cartão. Também chamadas de adquirentes, elas são representadas, principalmente, por Cielo, Redecard, Stone, Pagseguro, Safrapay e GetNet.

É com a credenciadora que os lojistas (o estabelecimento comercial) deve negociar para ser credenciado a receber meios eletrônicos de pagamento. Ela fornece a maquineta de cartão de crédito e o sistema responsável por capturar, processar e liquidar a transferência eletrônica para a conta bancária do lojista. 

E se o emissor é quem cobra taxas do portador pelo uso do cartão, as credenciadoras são as instituições que cobram as taxas devidas pelos estabelecimentos comerciais, como a taxas de cartão de crédito, de antecipação de recebíveis, tarifa de manutenção cadastral, entre outras.

E as conciliadoras de cartão? Entram onde?

Se você chegou até aqui, pôde perceber a complexidade envolvida no universo de meios de pagamentos eletrônicos. A conciliadora de cartões, basicamente, simplifica a vida dos lojistas ao conferir e validar todas as suas vendas, seja de produtos ou serviços, feitas via cartão de débito, crédito ou ainda cartões de benefícios. 

Ao auditar suas operações e transações financeiras, a empresa de conciliação de cartões torna mais transparente para o estabelecimento o quanto ele tem a receber da credenciadora, quando receberá os valores e quais são as taxas aplicáveis, identificando exatamente quanto custou para o lojista as tarifas referentes às vendas via cartão.

A conciliadora de cartões ajuda, enfim, os estabelecimentos comerciais a ampliar seu controle de fluxo de caixa, identificando quanto a empresa tem a receber neste mês e nos seguintes (vendas parceladas) e, assim, permitindo o investimento da empresa no longo prazo com maior previsibilidade financeira.

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